quinta-feira, 30 de junho de 2011

OFICINA com MARCELO BULGARELLI

Bulgarelli em "Dia Desmarchado"


OFICINA DE TEATRO

A AÇÃO TEATRAL- os princípios básicos da biomecânica teatral para a construção da ação
Ministrante: Marcelo Bulgarelli

Público alvo: atores, bailarinos, diretores e estudantes de teatro.

Dias: 13, 14 e 15 julho das 18h às 22h
Dia: 21/julho das 17h às 21h
Dia: 23/julho das 9h às 14h
Local: Fundarte (rua Capitão Porfírio, 2141)

Investimento:
R$. 15,00 cartão comerciário
R$. 30,00 público em geral

Para se inscrever entrar em contato por e-mail ou fone 51- 3649 3403

Att,
Lucimaura Rodrigues
Agente de Cultura e Lazer
SESC Montenegro

51-3649 3403
51- 92714085


OFICINA: A AÇÃO TEATRAL – os princípios básicos da biomecânica teatral para a construção da ação
O curso se propõe a desenvolver técnicas de construção da ação física baseados nos princípios do sistema de Biomecânica de Meyerhold, e exercitar a consciência corpórea que este sistema oferece independente do estilo de atuação.
A biomecânica teatral é um sistema de educação teatral criado no início do século XX por Vsevovlod Meyerhold. Este sistema é constituído de diversos princípios que auxiliam o ator a desenvolver sua arte de maneira consciente, estimulando o processo criativo, organizando e orientando o ator no espaço, desenvolvendo a economia da própria energia física e dando ritmo e forma ao movimento.
A biomecânica, bem como outras técnicas de treinamento, fazem parte do repertório técnico desenvolvido pelo Teatro Torto, visando um ator autônomo e criador.
 Programa:  treino físico baseado no sistema de biomecânica; os sete princípios da ação física; força de gravidade, inércia e centrífuga; Espaço- corpo- movimento –ritmo; diálogo de ações;

MARCELO BULGARELLI, ator
Ator, graduado em Teatro pela Universidade Estadual do Rio Grande do Sul. Desde 2002 investiga o sistema de treinamento criado por Meyerhold, intitulado Biomecânica. Desde 2008, Marcelo é aluno integrante do Centro Internacional de Estudos de Biomecânica Teatral em Perugia, na Itália, coordenado por Gennadi Nikolaevic Bogdanov. No Centro Internacional, participa de diversos cursos de formação especializada, além de atuar, nos anos de 2008 e 2009, em um estágio de formação intensiva.
Integrante do Teatro Torto desde 2007, dirigido por Tatiana Cardoso, atuou como ator pesquisador no projeto Ator Autor, contemplado com o prêmio Funarte de Teatro Miryam Muniz. Em 2009/2010, desenvolve com o Teatro Torto o projeto Meyerhold 70 anos - contraponto, recebendo o financiamento do Fumproarte e sendo vencedor de prêmio Funarte de Teatro Miryam Muniz 2009. Neste projeto, Marcelo atua no espetáculo solo Dia desmanchado, direção de Tatiana Cardoso, ganhando o Prêmio Açorianos de melhor ator de 2010. O espetáculo venceu também o Açorianos de melhor trilha sonora original, sendo indicado a melhor espetáculo .      No Brasil, Marcelo também atou em outros espetáculos como: Sonho de Uma Noite de Verão em 2006 (Troféu Açorianos, Braskem e Quero-Quero de melhor espetáculo de 2006), Pandolfo Bereba em 2005, ambos com direção de Patrícia Fagundes, e A Tempestade e os mistérios da Ilha (Premio RBS Cultura e Quero-Quero de melhor espetáculo infantil de 2006), com direção de Jezebel de Carli. Marcelo também ministrou oficinas de teatro em diversas universidades e instituições de ensino informal, no Brasil e Itália.





2 ANOS SEM PINA BAUSCH





Exatamente hoje faz dois anos que o mundo perdeu um dos expoentes mais expressivos das artes cênicas. Pina Bausch foi coreógrafa, dançarina, pedagoga de dança e diretora. Conhecida principalmente por contar histórias enquanto dança, suas coreografias eram baseadas nas experiências de vida dos bailarinos e feitas conjuntamente. Várias delas são relacionadas a cidades de todo o mundo, já que a coreógrafa retirava de suas turnês idéias para seu trabalho.
Entre os seus temas recorrentes estavam as interações entre masculino e feminino - uma inspiração para Pedro Almodóvar, em cujo filme, Fale com ela, Pina aparece em uma bela sequência.
Foi diretora da Tanztheater Wuppertal Pina Bausch, localizada em Wuppertal. A companhia tem um grande repertório de peças originais e viaja regularmente por vários países, inclusive ao Brasil que esteve em Porto Alegre  em 2007, no qual eu tive o privilégio de assistir e neste ano na abertura do Porto Alegre em Cena. 


terça-feira, 28 de junho de 2011

ENTREVISTA FERNANDA PETIT


1 - Como foi o processo/trajetória até tu te tornares uma atriz?
O teatro entrou no peito e na vida desde pequena. Tive a sorte de ter pais e irmãos que me levavam para ver inúmeras peças na metade dos anos 80, meus olhos ficavam maravilhados e eu me empolgava com cada peça infantil que podia assistir,cada domingo era uma delícia.Ali conheci uma atriz e aos 7 anos iniciei minha primeira Oficina com Sirlei(eu não lembro sobrenome dela).Estreando no teatro Museu do Trabalho aos  7 anos .Fiquei ali experimentando coisas e me divertindo até os 9 anos e depois dando prioridade à escola e ao ballet . Voltei a fazer teatro aos 17 anos no colégio, quando um “anjo” Lya Luft me viu no palco durante uma feira do livro e disse:”Menina vá brilhar,pois você tem uma estrela dentro de você” ai resolvi ir atrás do teatro e não larguei mais a tal estrela que eu teimo em achar o brilho.   
2 - Como foi a tua formação teatral?
Quando era mais nova eu era extremamente cara de pau. Fui na “sede” do UTA pedir trabalho e de como queria fazer teatro (óbvio que não fui aceita rsrsr). Comecei a ser rata de oficina e fazia o que tinha pela frente. Iniciei o teatro com Renato Campão, fiz oficinas com Tati Cardoso, Zé da Terreira, Luis Henrique Palese (o responsável pela minha eterna paixão pelo Stravaganza), Patrícia Unyl e Biño Sauitzvy  (descentralização da cultura ,um dos projetos mais lindos que fiz parte e duas pessoas aos quais guardo os melhores conselhos),cursos no Lume(onde descobri meus mestres,pais,teatro que acredito e conheci a cidade mais calma do mundo rsrsrs),cursos no teatro Nilton Filho(onde fui acolhida e cheguei a trabalhar no teatro como “faxineira”,secretária e assim vai,lá descobri o verdadeiro respeito por um teatro e seu espaço)...Minha formação mais forte foi os 2 anos e meio e intensos na Terreira da Tribo.Fiz escola de formação e escola de teatro de rua.Lá tive meus maiores desafios,embaralhamentos,choros,entregas ,buscas e se eu sou algo no palco eu agradeço a eles:Tânia,Paulo,Clélio e todos colegas.    
3 - Dois trabalhos teus me marcaram: “Lorcabodas” e “Solos Trágicos” pela força e vitalidade que tua presença emanava em cena.  Como é o teu processo de trabalho?
Primeiramente fico feliz por ter visto Lorcabodas. Com certeza um dos trabalhos mais fortes que eu tive. Eu chego a sonhar com o processo da peça e os cheiros, gritos, a cor vermelha e o flamenco me perseguem em sonhos (um trabalho que eu gostaria de ter continuado). Meu processo?Fico me achando uma atriz diferente em cada caminho. Me mudo,me reviro,me renovo.Me acostumei com processos sofridos,de entregas loucas,de pirar no corpo,de tentar me acostumar com a palavra.Eu gosto de músicas durante processos,de trabalho corporal intenso,de conhecer novos colegas e renovar raízes com os quais já trabalhei. Eu só penso em ser verdadeira tanto no processo, como depois no palco. Uma vez um amigo meu me disse: Petit é assim (começa o processo da peça-“eba que legal”,durante processo –“ai acho que to péssima ,por que me escolheram?”, mais adiante no processo “ hum tô me encontrando”, durante o processo ,após um xingão ou conselho –“ta agora foi!” e fim do processo “estamos juntos “ e durante temporada “eu não quero que isso acabe ou eu poderia fazer isso a vida toda”.Eu sou inconstante,sensível,crio,tento ser uma boa colega,tento ser humilde e escuto,tenho um ego enorme para críticas ,mas as ouço e deixo tentar chegar ao coração,tenho enormes crises,enormes vontades de dançar ,de ser diferente em algum aspecto,me apaixono pelo que faço,deixo o  personagem me modificar de alguma maneira na vida pra melhor...meu processo é eu e a busca.Meu processo sou eu dançando numa rua vazia de camisola na chuva.
    
4 - O que tu tens assistido e que tem te provocado e o que tu tens abominado nas artes cênicas?
Gostaria de assistir mais teatro, mas sempre estou em cartaz ou ensaiando e passo a perna nos colegas prometendo que vou assisti-los. Gosto de sair do teatro inquieta,com vontade de entrar no palco onde aquele ator estava e dizer(“eu também quero fazer parte desta peça).Quero sair pensante,envolvida,rindo,chorando,tocada...   Dos últimos trabalhos que assisti , curto e indico são (Dentro e fora,Rebú,Não sobre o amor,Andy e Edie,Parasitas,Navalha na Carne,Wonderland e o que M.Jackson viu por lá,Hotel Fuck,O Amargo santo da purificação,Comédia dos erros).Durante o Porto Alegre em cena chego no êxtase ,pois acho muito legal vários tipos de linguagens,a cidade indo ao teatro e debatendo,peças de diretores importantes.Gosto muito do trabalho do grupo ESPANCA (MG),Nando Messias em Sissy,enlouquecida pela Sutil Cia e Felipe Hirsch, grupo Armazém, grupo Galpão, Cia dos atores,Pina Bausch(minha sempre inspiração),Constanza Macras e seu maravilhoso Big in  Bombay,o Lume e seu poético Shi zen 7 cuias e Café com queijo, a efemeridade de  Ariane Mnouchkine  em  Les Éphémères ,Endstation Amerika do maravilhoso  Frank Castorf  ...
Quem sou eu para dizer abomino no teatro. Acho muito chato ver a “classe”  ou  atores jovens  indo nas minhas peças ou de outros colegas com a cara amarrada, se protegendo,fechados e minados já de críticas.
Eu vou para tentar achar algo positivo, de coração aberto, penso no esforço daquelas pessoas. Então eu não gosto de teatro que não tem verdade, que atores despejam algo sem verdade nenhuma, que me enganam, que usam coisas do populacho para serem engraçados ou para aproximar com o público, atores sem vontade no palco com o tal de “não élan”, atrizes e atores preocupados em serem mitos e lindos em cena, descaso..isso sim eu abomino.
5 - Teu trabalho é reconhecido, através do público, criticas e prêmios. Duas questões: Como você vê o papel da crítica e como você recebe as premiações, se puder divida conosco os prêmios já recebidos por ti, e como estes prêmios redimensionam a tua carreira? Sabe que estou tendo meus primeiros contatos com a critica. Há poucos críticos em Porto Alegre e os poucos que viram meus trabalhos falaram bem. Mas eu me apego aos trabalhos, defendo e nem sempre é legal ler que não curtiram sua peça. A peça não sou eu, são todos juntos.
Sobre prêmios tive a sorte de ganhar 3 prêmios durante meus 10 anos de teatro.Minha primeira indicação foi como atriz infantil na peça O MACACO E A VELHA (direção de Deborah Finnochiaro). Depois ganho em 2007 meu primeiro Tibicuera pela peça A GATA BORRALHEIRA (direção: Tiago Mello) e no ano de 2010(o ano que considero de maior entrega e dificuldade financeira) recebo prêmio Brasken de melhor atriz por Solos Trágicos (direção Roberto oliveira) e Prêmio Tibicuera de melhor atriz por Ópera Monstra(direção Adriane Mottola).
Prêmios são bons para reconhecimento do seu trabalho. Prêmio é bom por que te traz alguma segurança financeira... por um certo tempo.Prêmio é bom quando a “classe”,o público torce juntamente por você.
Prêmio é ruim por que te traz aquela “obrigação” de ser boa em tudo, de surpreender sempre, fama de diva (acho isso esquisito e não é meu objetivo). Prêmios são passageiros e bem vindos. Fico feliz que todos meus prêmios (os quais guardo com carinho) foram de trabalhos em momentos super difíceis de grana, estabilidade emocional e trabalhando com gente que sempre quis trabalhar. Sou agradecida. Mais agradecida por ser uma atriz jovem que pode inspirar outros atores jovens. Que desperte a garra ,entende?      
6 - O que te faz ESCAPAR tratando-se de teatro?
Fujo do fracasso. Meu medo é fracassar como atriz, mas a gente erra.Tem escolhas,de repente não tem escolhas.
Eu estou num momento que fujo de mentira. Falsas promessas de trabalho, elogios invejosos, fofocas de mau gosto, de trabalhos com nenhum retorno pessoal e financeiro, pessoas que não sabem separar o lado pessoal do profissional. De certa maneira escapo de estar em grupos. Sou uma atriz em busca do novo, de estar bebendo de várias fontes. Não gosto de me prender em grupos, mesmo tendo vontade de estar em algum da cidade (mas isso é segredo rsrs).Fujo do que pode me atrapalhar e como isso dá medo. 
7 - O que é mais difícil para uma atriz de teatro?
Deixar o teatro. Se sustentar do teatro. Aproveitar aquele momento: o palco (sem julgamentos, sem cobranças,brincar).
8 - Como foi à experiência de trabalhar com outras linguagens como a TV, por exemplo?
Eu nunca quis fazer TV. Não me acho bonita na TV e nem fora ( e beleza conta um pouco na TV,não vamos mentir).Foram experiências ótimas,conduzidas por pessoas que me deixaram livre,improvisando e sem me inibir na câmera.
Aprendi na TV como sucesso é efêmero. Tem uma foto tua Na capa da Zero hora e 1 mês depois tu volta a ser normal.É TUDO É ÊFEMERO.Aproveito o que vem.
9 - Como você enxerga a cena gaúcha atual? O que está faltando para que o teatro gaúcho tenha uma estabilidade, qualidade e notoriedade?
Vou ser bem sincera: eu não sei. Eu estou em crise, ou de mal com a cena gaúcha. Vivo um momento lindo de dois trabalhos, mas me sinto triste como muitos atores jovens. Em busca de grana, trabalho, reconhecimento, aceitação. De mal com o pouco público, a falta de espaço na mídia, as fofocas, os editais. Então está eu sozinha pensando: o que eu quero Ser PARA A CENA GAÚCHA?QUE ATRIZ QUERO SER?O QUE QUERO DEIXAR AQUI?  
10 - Você é uma atriz que transita muito entre diferentes grupos e trabalha com diferentes diretores. Fale um pouco sobre esta relação e o que tu “rouba” de cada experiência? 
Gosto de escutar. Ficar quieta, tomar meu espaço no grupo, troco com certo acanhamento. Roubo as palavras em mesas de bar, em jantas do grupo. Roubo as vontades, o espírito de união e tento me encher do mesmo amor que o grupo tem pela peça. Quando vê sou a peça junto com os atores. Cada experiência é única. Eu não saberia te dizer em palavras, talvez pudesse por em músicas e dançaria. Cada um teria uma dança e música. Seria minha homenagem a cada um que me ensinou e me fez passar pelo palco com cada presente ou desafio. 
11 - Quais profissionais gaúchos e nacionais tu destacaria? (Ator/atriz, diretores, teóricos, etc...) 
Gosto muito do trabalho de Daniel Colin, João Madureira, Jezebel de Carli, João de Ricardo (diretores que nos deixam inquietos), o trabalho das atrizes Sandra Dani, Tânia Farias, Liane Venturela)(inspirações femininas)   e a dramaturgia de Diones Camargo .Gosto de gente do teatro como Roberto Oliveira e Adriane Mottola (sábios em palavras e conhecimento)

12 - Atualmente tu estavas em cena com dois espetáculos: “Ifigênia em Áulis + Agamenon” e “A Caofusão”. Quais são teus próximos projetos?
Não tenho projetos. Não planejo e fico aberta a novos projetos. Aquela frase: o que é meu ta guardado. Quem se habilita?
13 - Gostaria de compartilhar mais alguma idéia neste espaço?   A frase: “Que seja doce” e a palavra EFEMERIDADE.





Fernanda Petit é atriz com formação na Escola de Teatro Popular da Terreira da Tribo e na Escola de Teatro de Rua da Terreira da Tribo, no Grupo Experimental de Teatro de Porto Alegre, além de diversos cursos com profissionais como: Renato Ferracini, Carlos Simioni, Luiz Henrique Palese, Nilton Filho entre outros. Vencedora dos Prêmios Brasnken 2010, e dois Tibicueras - 2010 e 2007.  


Em nome do Blog “Válvula de Escape” agradeço a tua participação e te desejo sucesso em toda a sua trajetória. Um grande abraço!
Diego Ferreira – Grupo Válvula de Escape.






segunda-feira, 27 de junho de 2011

EDWARD: O RETORNO - Mostra da Prática de Encenação Teatral da da UERGS


A partir da idéia de crítica ao movimento consumista, aos modismos, a banalização da violência gratuita e doentia do mundo atual, chega a cena  “Edward: O Retorno” .O texto é uma Livre adaptação da obra “Crimes Delicados” de José Antônio de Souza
A peça faz parte das apresentações da Mostra de Teatro da UERGS, da disciplina de Encenação Teatral orientada pela Professora Jezebel de Carli. A peça faz uma reflexão sobre a perda de valores, sobre o “seguir a moda”, onde a sociedade procura repetir o que a mídia divulga, as pessoas querem estar atualizadas, mesmo que isso signifique tornar-se um assassino.Na peça, a busca pelo crime perfeito é a moda do momento.
Edward, o empregado resiste à todas maquinações dos seus patrões, Hugo e Lila. Buscando uma reflexão sobre as delicadas relações de poder entre patrões e empregados eA resistência de uma classe dominada.
A busca pelo “crime perfeito” serviu como eixo principal desta montagem.  Inspirada em filmes antigos de terror e trash, “Edward: O Retorno” traz influências de grandes cineastas como: Alfred Hitchcock e Tim Burton, discutido e colocado em evidência por eles em seus filmes. A peça segue uma vertente do teatro do absurdo, baseando-se na linha de trabalho do Eugenè Ionesco que trata sobre a mesma temática do assassinato, como em “A lição”.

Quando: Dia 1º de Julho as 17 hs.
Onde: Teatro Therezinha Petry Cardona (Montenegro-Rs)
Quanto: ENTRADA FRANCA
Sinopse:
É uma noite chuvosa na casa dos lugosi. Os jornais anunciam que uma onda de crimes sequenciais assombram a cidade e que a moda agora é matar. Lilaentediada com sua vida pacata resolve seguir a moda. Confessa ao marido que matou os animais da casa eo convence a matar um dos seus empregados. É quando surge Edward, e eles resolvem mata-lo. Mas nem tudo sai como Hugo e Lila previram.  Algo terrível e misterioso acontece. Hugo e Lila enlouquecem, já não sabem mais o que é real e o que é fruto das suas imaginações.
  
FICHA TÉCNICA:
Direção:
Cândida Bazanella
Texto:
José Antônio de Souza
Elenco:
Morgana Rodrigues
Rodrigo Mello
Rodrigo Azevedo
Cenário:
Rodrigo Azevedo
FIGURINOS:
Cândida Bazanella, Morgana Rodrigues, Rodrigo Azevedo, Rodrigo Mello.
Iluminação:
Leandro Gass.
Trilha sonora pesquisada:
Cândida Bazanella e Rodrigo Mello.
Edição de vídeo e dublagem:
Rodrigo Mello.



domingo, 26 de junho de 2011

CARROS 2


Depois de muito esperar eis que estreou no último dia 23 a nova produção da Disney: CARROS 2. Aqui em casa eu, meu filho Matheus e minha esposa estávamos anciosos para ver a continuação deste filme que marcou a infância do Matheus. Aproveitamos o feriadão e corremos para Porto Alegre para assistir e não nos decepcionamos de modo algum, pois apesar de gostar muito do 1º filme, o Carros 2 está repleto de aventuras e novos personagens, onde a amizade continua sendo a grande mensagem da história. Vale a pena conferir!!! Adoramos o programa!!!

PICKPOCKET - UMA DICA!

Semana passada, ocorreu em Montenegro a Mostra 1959 - O ano mágico do cinema francês, promovido pelo Sesc. Não pude comparecer, mas assisti hoje este filme e vale a pena conferir. Fica a dica.

Michel ocupa bolsos pegando como um hobby, e é preso quase imediatamente, dando-lhe a oportunidade de refletir sobre a moralidade do crime. Após a sua libertação, no entanto, sua mãe morre, e ele rejeita o apoio dos amigos e Jeanne Jacques em favor de voltar a pickpocketing (depois de tirar lições de um expert), porque ele percebe que ela é a única maneira que ele pode expressar-se ... Em Paris, o solitário e angustiado pickpocket Michel vive em um quarto sujo e passa seu tempo roubando carteiras e bolsas nos espaços públicos. Seus únicos amigos são Jacques, que tenta ajudá-lo a encontrar um emprego, e sua mãe o vizinho Jeanne. Após a morte de sua mãe, Michel equipes-up com dois ladrões de tempo pequeno, apesar da vigilância permanente do inspetor de polícia local. Mais tarde, ele viaja ao exterior para livrar-se da observação da polícia, mas dois anos depois ele retorna a Paris e encontra Jeanne sozinho, com seu filho, com Jacques depois de um caso de amor breve. Michel decide ajudá-la e encontrar um trabalho honesto, mas em uma corrida de cavalos, ele é tentado por seu vício com consequências trágicas. Escrito por Claudio Carvalho, Rio de Janeiro, Brasil

O SANTO E A PORCA - Mostra da disciplina de Prática de Encenação Teatral da UERGS



Dia 1º de Julho, às 21h, no Teatro Terezinha Petry Cardona (UERGS/FUNDARTE)

A peça faz parte das apresentações da Mostra de Teatro da UERGS, da disciplina de Encenação Teatral orientada pela Professora Jezebel de Carli. 
A adaptação de "O Santo e a Porca" de Ariano Suassuna, narra a história de Euricão, um velho avarento dividido entre a devoção a Santo Antônio e o amor a sua porca velha de madeira onde guarda um grande segredo. A dramaturgia conta ainda com um pedido de casamento feito por Eudoro, um velho fazendeiro, à sua filha, Margarida, gerando grandes confusões causadas pela esperta Caroba, empregada da família.
Direção de Bianca Flores.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Uma breve análise sobre o Pequeno Príncipe

Sobre a sensibilidade do artista ou a capacidade de revelar o sofrimentoSegundo Freud, as forças mentais relativas ao princípio do prazer manifestam-se, principalmente, relegadas para o inconsciente e operando através dele. O consciente é, por sua vez, regido quase somente pelo princípio da realidade. Nesta cisão, o homem é afastado de seus anseios e acaba vivendo em contato não com o objeto que deseja e busca, mas com um mero reflexo incapaz de causar satisfação. Desta forma, o princípio de realidade não contém tantos aspectos que possam ser chamados de reais.Para tentar reunir estes dois mundos, o do princípio do prazer com o da realidade, a criança utiliza a brincadeira. Ela cria um mundo seu, no qual os erros do mundo presente são corrigidos e ela, no meio desta brincadeira, tenta suprir as necessidades que lhe são negadas de satisfação na vida diária.Com o passar do tempo, o principio da realidade acaba se impondo e o adulto perde quase por completo o contato com o mundo da fantasia. O artista é, então, aquele que ainda possui um pouco do espírito da criança e é capaz de se retirar para o mundo da fantasia no momento de sua criação.Arte é assim uma expressão de revolta contra a repressão brutal que impede a felicidade. A obra de arte exprime a dor de não podermos ter simplesmente e imediatamente o nosso objeto de desejo, e acaba servindo como um protesto a favor da liberdade, da possibilidade de se viver por inteiro e conquistar a felicidade.As pessoas grandes não entendem nada ou sobre a gênese da burriceDois brilhantes teóricos, Theodor Adorno e Max Horkheimer, utilizam em seu texto “Sobre a gênese da burrice” a antena do caracol como um símbolo da inteligência. Essa antena é responsável pela “visão tateante do caracol e, segundo o personagem Mefistófeles em Fausto, é, através dela, capaz de cheirar”. Adorno e Horkheimer utilizam como símbolo da inteligência um órgão responsável pela sensibilidade.Sensibilidade é o instrumento que Antoine de Saint-Exupéry utiliza ao narrar a realidade no “Pequeno Príncipe”. Com o uso dessa sensibilidade, o autor foi capaz de concluir brilhantemente a primeira parte da obra que descreve o processo de emburrecimento da criança.Saint-Exupéry relembra um fato da sua infância, quando viu em um livro sobre florestas a imagem de uma jibóia devorando um animal inteiro, sem mastigar. Impressionado com a gravura, ele tentou fazer um desenho que representasse o que havia aprendido: fez uma cobra que devorara um elefante inteiro. Os adultos não compreenderam, e ele foi aconselhado a largar os desenhos e se importar com coisas mais “sérias”, como os estudos de matemática e geografia. Assim, segundo o próprio autor, deixou de lado uma promissora carreira de pintor aos seis anos de idade.Esta história remete ao caracol e à sua respectiva antena. Adorno diz que a inteligência é como a antena do caracol, que vai tateando o caminho a fim de conhecer o percurso. Quando encontra algum obstáculo, a antena se esconde no abrigo protetor do corpo e espera um longo período até ter coragem de novamente se expor ao mundo. Se o perigo ainda estiver presente, a antena se esconderá novamente, ficando desta vez escondida por mais tempo. O inicio da vida intelectual da criança é tão delicado quanto essa antena.O autor de “O Pequeno Príncipe” sofreu em sua infância um tanto desta mutilação. Quando, ao apresentar o desenho aos adultos, foi repreendido, escondeu sua criatividade para não se afastar do normal. O medo de que seus pais deixassem de lhe amar se ele fosse diferente fez com que ele negasse e abandonasse o direito à sua inteligência, como forma de manter-se na forma medíocre da sociedade atual.Em outros momentos do livro, o autor relata nas ‘pessoas grandes’ o efeito desta mutilação, um enrijecimento dos adultos. Todos apresentam uma postura repetitiva, compulsiva, que busca incessantemente pelo nada. Estando eles cercados por um muro, não compreendem a realidade e acreditam que a simples idiotice própria é sinal de seriedade e maturidade.Sobre a formação da individualidadeNo livro, a raposa ensina ao Pequeno Príncipe a importante lição de que as coisas só ganham sentido quando se conhece a amizade. O Pequeno Príncipe compreende que apesar de o mundo ter milhares de rosas, a rosa de seu planeta era única, pois somente ela era mantenedora de seu amor, de seu afeto.É estranho conceber que o processo de individuação não esteja ligado única e exclusivamente ao próprio sujeito que busca este estágio, mas tornar-se individuo só é possível quando existe o outro. Não é possível ser único, se não for para alguém.Voltando à lição da raposa, ela diz: “o essencial é invisível aos olhos”. A individualidade se faz nas pequenas coisas, nos detalhes que muitas vezes são esquecidos. É através do afeto direcionado ao objeto que faz com que ele se torne diferente dos demais objetos. Um jeito de sorrir, um pequeno defeito, ou mesmo uma mania apaixonante são os reais responsáveis por que o sujeito possa ser, então, considerado único. Do contrário, sem estes atestados de afeto tão simples e quase imperceptíveis, todo o resto seria desperdiçado e o indivíduo não passaria de mais um entre muitos.Como diz o Pequeno Príncipe, “o que torna belo o deserto é que ele esconde um poço em algum lugar”. Quando ganhamos um presente, ele carrega o sorriso de quem o deu, a expectativa no desembrulhar. Se fosse somente o presente em si, este não seria nada além de uma casca.Poucos são os capazes de desfrutar destes pequenos detalhes, a maioria acaba acreditando que estas cascas são o conteúdo que buscam. Nunca encontrarão felicidade, viverão nessa eterna busca que não chega a lugar algum. Mas sobre isso, prefiro que o próprio Pequeno Príncipe dê seu conselho:“_ Os homens de teu planeta cultivam cinco mil rosas num mesmo jardim... e não encontram o que procuram...”“_ E, no entanto, o que eles procuram poderia ser encontrado numa só rosa, ou num poço de água.”“_ Mas os olhos são cegos. É preciso ver com o coração...”
Fonte: Overmundo

quinta-feira, 23 de junho de 2011

ABDIAS NASCIMENTO - Memória Negra na TVE


Na próximo sábado, 25/06, às 22h, a TVE-RS (Canal 7 de Porto Alegre)  realiza debate sobre o legado do ativista Abdias  Nascimento. Foram convidados para participar da discussão Antônio Carlos Côrtes, advogado e radialista, Luis Alberto da Silva, advogado e sociólogo e Eni Canarim, da Associação Gaúcha de Mulheres. Os três participantes falam sobre o Movimento Negro no Brasil, a contemporaneidade das causas defendidas por Abdias e a presença do negro na sociedade.

Logo após o debate, a TVE exibe, às 23h, o filme Abdias Nascimento – Memória Negra.Esse documentário conta a trajetória de Abdias Nascimento, histórico militante negro, nascido em 1914, cuja obra e atuação política ao longo do século XX são essenciais para a compreensão da importância do negro na sociedade brasileira.Tendo como eixo central um depoimento gravado em 2005, o filme regista passagens importantes da trajetória de vida de Abdias em defesa do povo negro, intercalando sua narrativa a fatos marcantes da organização do Movimento Negro no Brasil, que se tornou referência para várias gerações. Ao contar a história de Abdias Nascimento, considerado um ícone da cultura negra, o documentário registra parte significativa da história de lutas do negro brasileiro.Abdias Nascimento faleceu em maio, aos 97 anos. Direção/roteiro/pesquisa: Antonio OlavoProdução: Raimundo Bujão – Josias Santos – Eliana Mendes – Leda SacramentoCâmera/Som direto: Márcio Bredariol – Paulo CésarNarração: Marla RodriguesDireção de arte: Raiumundo LaranjeiraSound Designer: Rodrigo AlzuetaMontagem: Antonio Olavo – Raimundo Laranjeira e Tiago LisboaDuração: 95minAno: 2008TVE-RS (Canal 7 de Porto Alegre)Programa especial com debate e exibição do filme Abdias Nascimento – Memória Negra Sábado, 25/06, a partir das 22h

Fonte: Assessora de Comunicação Social da Fundação Cultural Piratini - Rádio e Televisão 
Maiores informações no site da TVE-RS em: www.tve.com.br

segunda-feira, 20 de junho de 2011

PÍLULAS - Antonie de Saint - Exupéry

"As pessoas têm estrelas que não são as mesmas. Para uns, que viajam, as estrelas são guias. Para outros, elas não passam de pequenas luzes. Para outros, os sábios, são problemas. Para o meu negociante, eram ouro. Mas todas essas estrelas se calam. Tu porém, terás estrelas como ninguém... Quero dizer: quando olhares o céu de noite, (porque habitarei uma delas e estarei rindo), então será como se todas as estrelas te rissem! E tu terás estrelas que sabem sorrir! Assim, tu te sentirás contente por me teres conhecido. Tu serás sempre meu amigo (basta olhar para o céu e estarei lá). Terás vontade de rir comigo. E abrirá, às vezes, a janela à toa, por gosto... e teus amigos ficarão espantados de ouvir-te rir olhando o céu. Sim, as estrelas, elas sempre me fazem rir!"

sábado, 18 de junho de 2011

FESTIVAL DO TEATRO BRASILEIRO - CENA MINEIRA - Etapa RS - Programação

Confira a programação Completa do FTB - Cena Mineira - 30/06 à 17/07 - Etapa RS

Liga Produção Cultural





O Negro, a Flor e o Rosário (musical)
Atividade formativa para escolas
A história de vitórias e resistência do negro, que trouxe da África para o Brasil crenças e costumes, é o tema central do musical. Um espetáculo do multiartista Maurício Tizumba que leva para os palcos de forma divertida contos da cultura afro-brasileira: Orixas, Zumbi dos Palmares, Dandara, Saci Pererê, Cosme e Damião e Nossa Senhora do Rosário. O espetáculo musical mostra a cultura afro-brasileira surgida com essa mistura de costumes. A peça tem direção de Paula Manata, preparação vocal de Marina Machado e traz no elenco nove atrizes negras, além de Maurício Tizumba. Os seis contos de O Negro a Flor e o Rosário induzem a platéia a uma viagem pela cultura africana.
Ficha técnica: Concepção, roteiro e direção musical: Maurício Tizumba Direção Cênica: Paula Manatta Elenco: Maurício Tizumba; Júlia Dias; Eneida Baraúna; Débora Guimarães; Danielle Anatólio; Simone Meireles; Tásia de Sousa; Eliza de Sena; Josi Lopes; e Maíra Baldaia
Apresentação: 07 de junho Local: Salão de Atos da Puc Horário: 9h30min e 15h30minDuração: 60 min. Espetáculo fechado para escolas e imprensa

Baby Dolls – uma exposição de bonecas (intervenção urbana)
Baby Dools é uma performance de bonecas, uma intervenção urbana para três atrizes e uma dramaturga. A partir de referências da arte contemporânea, procedimentos de corpo-instalação e a obra do artista plástico Artur Barrio, Baby Dools discute a invenção do feminino. Monumentos animados das mulheres objetos convidam os transeuntes a brincar. Mulheres princesas, mulheres noivas, mulheres dóceis, mulheres mudas. Logo, essas bonecas serão mulheres mortas, marcadas a giz no chão. A intervenção vem provocando interrupções no cotidiano dos transeuntes que, desavisados, se deparam com ela. A ação visa destruir os estereótipos que se reproduzem e desorganizar as imagens dadas, permitindo que uma fenda se reproduza nos sentidos.
Apresentação: 30 de junho, 01 e 02 de julho Local: não será divulgado (a idéia do grupo é surpreender o publico) Horário: 15h Ingressos: Gratuito Duração: de 50 a 70 minutosClassificação indicativa: Livre para todos os públicos.

Tio Vânia
Peça escrita entre 1896 e 1897 por Anton Tchekhov, Tio Vânia tem como um de seus temas centrais a perda inevitável das ilusões e a conseqüente obrigação do homem de enfrentar o futuro. O protagonista Ivan Petrovitch Voinítski, também chamado Vânia, tem quase cinqüenta anos e descobre que até então desempenhou um papel secundário na vida. Essa tomada de consciência acontece quando seu cunhado e dono das terras onde vive e trabalha, o professor aposentado Serebriácov, volta a morar no campo e traz consigo sua nova esposa, a linda e jovem Helena, que desperta a paixão do fazendeiro e de seu amigo Ástrov, um médico com idéias originais e progressistas. Para Vânia, toda a sua vida foi dissipada na dedicação cega e braçal a um mestre que nada tinha para ensinar. Esse sentimento demasiado humano do próprio fracasso está presente não só no tio, mas em todas as personagens que habitam ou visitam a fazenda. Sônia sua jovem sobrinha, filha de Serebriácov, talvez seja a única que ainda é capaz de acreditar e pregar novas utopias.
Ficha técnica: Direção: Júlio Maciel Texto: Luís Alberto de Abreu Elenco: Antonio Edson; Arildo de Barros; Eduardo Moreira; Fernanda Vianna; Paulo André; Teuda Bara. Atriz convidada: Mariana Lima Muniz.
Apresentação: 30 de junho e 01 de julho Local: Teatro São Pedro Horário: 21h Ingressos: R$ 10,00 (inteira), e R$ 5,00 (meia-entrada) Workshop do Grupo Galpão Dia 1º/07: Bate-papo com o público das 14h às 16h Classificação indicativa: Não recomendado para menores de 12 anos.

Coreografia de Cordel - Dança contemporânea
Projeto concebido pela Fundação Clóvis Salgado em 2004, Coreografia de Cordel é resultado de uma pesquisa realizada pelos integrantes da Cia. de Dança Palácio das Artes em Medina, cidade do interior de Minas Gerais, onde o grupo pesquisou e vivenciou os hábitos e a cultura local. Elaborado a partir do aprofundamento do grupo no método Bailarino-Pesquisador-Intéprete (BPI), de Graziela Rodrigues, Coreografia de Cordel foi dirigido por Cristina Machado e contou com a colaboração de pesquisadores da área de dança, teatro, artes visuais, literatura, antropologia e gestão cultural.
Ficha técnica: Direção Coreográfica: Tuca Pinheiro
Apresentação: 02 e 03 de julho Local: Teatro São Pedro Horário: Dia 02 de julho – 21h e 03 de julho – 18h Ingressos: R$ 10,00 (inteira), e R$ 5,00 (meia-entrada) Classificação indicativa: Não recomendado para menores de 12 anos Duração: 75 minutos.

Cortiços - Teatro de grupo
O texto “O Cortiço”, do autor brasileiro Aluísio Azevedo, foi o princípio de investigação para revelar as idéias que são discutidas no espetáculo Cortiços. Através da sintonia entre os intérpretes e personagens, as ações e relações contidas no texto tornam-se prioridades. O romance fornece pistas e são feitas escolhas que permitem detectar as tensões nas vidas das personagens como habitantes de um sistema. Poder, ascensão social, disputa, exploração, desgosto, submissão, perda de identidade, desengano, sedução, erotismo, alegria, musicalidade, loucura, ritual de passagem, saudades, inocência violada, perdição, vida e morte, céu e inferno. Escolhas são feitas a cada instante.
Ficha técnica: Concepção: Cia. Luna Lunera e Tuca Pinheiro Direção e Coordenação Dramatúrgica: Tuca Pinheiro Intérpretes Criadores: Cláudio Dias, Débora Vieira, Isabela Paes, Marcelo Souza e Silva e Fernando de Oliveira Pinto Coelho.
Apresentação: 05 e 06 de julho Local: Teatro Renascença Horário: Dia 05 de julho – 20h e 06 de julho – 20h Ingressos: R$ 10,00 (inteira), e R$ 5,00 (meia-entrada) Classificação indicativa: Não recomendado para menores de 16 anos Duração: 70 minutos.

Nesta data Querida
A proposta de criação do espetáculo privilegiou a temática urbana belorizontina e sua realidade, passando por uma investigação de arquétipos cuja a universalidade serviu de contraponto a um possível e indesejado bairrismo. Os atores entrevistaram cidadãos anônimos e também buscaram inspiração para a construção de suas personagens através de fotos, imagens, poemas, fragmentos literários, músicas e notícias contemporâneas de jornais mineiros. Material base para traduzir conflitos existenciais não necessariamente regionalizados: a incomunicabilidade, a solidão em meio à massa urbana, as buscas de laços sociais, a tentativa de solidariedade, o choque das diferenças e o anseio amoroso.Indicado ao 1º Prêmio Usiminas-Sinparc - Melhor Ator (Cláudio Dias) e Melhor Atriz Coadjuvante (Cláudia Corrêa).
Ficha técnica: Concepção: Cia. Luna Lunera, Guilherme Lessa e Rita Clemente Direção: Rita Clemente Em cena: Ana Flávia Rennó, Cláudia Corrêa e Cláudio Dias.
Apresentação: 08, 09 e 10 de julho Local: Teatro de Câmara Horário e Dias 08 e 09/07 – 20h e 10/07 – 18h Dia 09/07: Bate-papo com o público após a apresentação Ingressos: R$ 10,00 (inteira), e R$ 5,00 (meia-entrada) Classificação indicativa: 16 anos Duração: 55 minutos.

Próxima Edição - Espreme Que Sai Sangue - Teatro de rua
O espetáculo narra com música e dinamismo três crimes passionais que se tornam notícias de jornal. Situações trágicas e absurdas que permeiam nosso dia-a-dia. Histórias que passariam em branco se não fosse o apelo sensacionalista de seus desfechos e a curiosidade e o gosto humano pela tragédia: Briga de amigos mata mulher! Conta a saga de dois amigos de infância que vêem seus destinos transformados por uma mulher, a Rainha da Primavera do Bairro. A presença dos narradores, representando os leitores de jornal, amplia o universo da manchete trazendo estatísticas reais e absurdas sobre os temas propostos em cena. Granfino mata filho adotivo! Melodrama latino que narra a trajetória de um excêntrico casal e do seu motorista e filho adotivo. A narração é feita pelos redatores de um jornal que compõe a notícia simultaneamente com a cena. Menina Veneno! Drama familiar de uma paixão entre uma adolescente e seu cunhado. Tudo já previa o triste fim. Com uma banca como pano de fundo e um menino berrando manchetes metafóricas à cena, a tragédia é consumada.
Ficha técnica: Direção: Eduardo Moreira Elenco: Gabriel da Luz, Glauco Mattos, Leila Verçosa, Marcelo Oliveira, Mariana Jacques, Polyana Horta e Ronaldo Al­ves.
Apresentações: 07 de julho – Novo Hamburgo / 08 de julho – Caxias do Sul / 09 e 10 de julho – Porto Alegre Locais e horários: Dia 9 na Usina do Gasômetro, às 11h e dia 10 no Parque Farroupilha, às 11h e 15h Ingressos: Gratuito Duração: 60 minutos.

Barbazul
O espetáculo tem como base a história O Barba Azul, de Charles Perrault. O mito de um homem que se casava com as mulheres e depois as matava. Esse mito fala das relações de dominação, das relações de submissão não só entre homens e mulheres, mas também entre mulheres e entre homens, e entre hierarquias sociais diversas. O espetáculo se utiliza de diversas técnicas cênicas, como dança, musica tocada ao vivo e narração de historias para contar de maneira lúdica e divertida, mas ao mesmo tempo poética e lírica, uma história mítica que fala de nossa vida cotidiana e atual.
Ficha técnica: Concepção e Direção: Ângela Mourão. Atuação: Ângela Mourão e Beto Militani. Produção Geral: Marcelo Bones.
Apresentação: 13 e 14 de julho Local: Teatro Bruno Kiefer Horário: 20h Ingressos: R$ 10,00 (inteira), e R$ 5,00 (meia-entrada) Duração: 60 minutos Classificação indicativa: Não recomendado para menores de 10 anos.

Concessa – Tecendo prosa
Comédia sobre o cotidiano de uma dona-de-casa simples e contestadora, que leva o público a refletir com humor sobre a simplicidade da vida, mesmo num mundo globalizado. Concessa diverte e resgata os valores mais íntimos do espectador ao envolvê-lo nas emoções, sentimentos e aspirações tão comuns a milhares de mulheres brasileiras. Livre de preconceitos e agressões, a peça é um entretenimento para todas as idades, raças, religiões e culturas, alternando momentos de densidade dramática e situações cômicas. A crítica especializada considera que a emoção é um dos principais motivos para o sucesso absoluto de Concessa, que completa em 2008 dez anos de circulação por diversas capitais e cidades do interior do Brasil.
Ficha técnica: Texto: Cida Mendes Direção: Iolene de Stéfano.
Apresentações:
Dia 13 e 14 de julho Local: Teatro do Sesc (Porto Alegre) Horários: 20h,
Dia: 15 de julho Local: Teatro Paschoal Carlos Magno (Novo Hamburgo) Horário: 20h
Dia: 16 de julho Local: Teatro São Carlos (Caxias do Sul) Horário: 20h Ingressos: R$ 10,00 (inteira), e R$ 5,00 (meia-entrada) Classificação indicativa: Livre para todos os públicosDuração: 70 minutos.

Concessa – Pendura e cai
O público da Concessa costuma dizer que a personagem é tão carismática e divertida que sempre deixa um ‘gostinho de quero mais’. Foi por isso que surgiu ‘Pendura e Cai’, uma nova montagem que tem por cenário o terreiro da casa de Concessa. As roupas da casa, o varal, o tanquinho, as galinhas e o galo tornam a composição harmoniosa e divertida. Gravidez precoce, trabalho, desemprego, estudos, amigos e namoro são pontos de partida para Concessa desfiar suas histórias, na ótica de mulher forte que, apesar da ignorância, dribla a vida com bom humor e sabedoria.
Ficha técnica - Atriz: Cida Mendes Direção: Iolene de Stéfano.
Apresentações: 17 de julho Local: Teatro do Sesc (Porto Alegre) Horários: 18h Ingressos: R$ 10,00 (inteira), e R$ 5,00 (meia) Classificação indicativa: Não recomendado para menores de 10 anos Duração: 60 minutos.

Pedro e o Lobo
Baseada na peça musical do compositor russo Sergei Prokofiev (1891-1953), a versão para bonecos de Pedro e o Lobo reforça com imagens a ideia central da versão original: apresentar às crianças a estrutura elementar de uma orquestra, seus principais grupos de instrumentos e timbres sonoros. Sintético e comunicativo, o espetáculo tem como cenário um desenho em um quadro negro. As vozes dos personagens surgem ao vivo e o plano do palco passa a ser o do chão, ao mesmo nível dos pequenos espectadores.
Ficha técnica: Direção geral e marionetes: Álvaro Apocalypse Atores marionetistas: Beatriz Apocalypse, Raimundo Neto, Ulisses Tavares.
ApresentaçãoDia 16 e17 de julho Local: Teatro de Câmara Horário: 15h Dia 16/07: Bate papo com o público após a apresentação Ingressos: R$ 10,00 (inteira), e R$ 5,00 (meia-entrada) Classificação indicativa: Livre para todos os públicos Duração: 40 minutos.

Informações gerais
Ingressos: R$ 10,00 e R$ 5,00 Meia-entrada para estudantes, professores, pessoas com mais de 60 anos e Clube do Assinante. Meia-entrada também para a compra de até dois ingressos, por sessão, para Força de Trabalho do sistema Petrobras, devidamente identificada com crachá funcional, e para Titulares do Cartão Petrobras, mediante apresentação do mesmo.

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